A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Pelotas confirmou na manhã deste sábado (3) a identificação do primeiro caso de varíola dos macacos (monkeypox) na cidade. A paciente é uma mulher de 18 anos que teve a doença diagnosticada após procurar atendimento em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) e ter realizado coleta para teste. Ela está em isolamento, assim como pessoas que tiveram contato.

Nas últimas semanas o município vinha monitorando pessoas com sintomas suspeitos da doença. Até o momento, 24 destes casos receberam resultados negativos e esta mulher foi o único a ter apontado positivo para monkeypox.

Considerada emergência de saúde pública de importância internacional pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a varíola dos macacos teve confirmada pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) a transmissão comunitária no Rio Grande do Sul.

Em Pelotas, a prefeitura afirma estar preparando desde julho a rede de saúde para identificar pessoas com sintomas da monkeypox, com as medidas sendo discutidas com a 3ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS) e integrantes do Comitê de Enfrentamento à doença. Capacitações foram realizadas com equipes de Atenção Primária, estabelecimentos privados de atendimento em saúde e ambulatórios das universidades.

A orientação da Vigilância Epidemiológica do município para quem apresentar sintomas suspeitos é que se mantenha em isolamento e entre em contato com a unidade de saúde mais próxima de sua localidade.

O que é a varíola dos macacos ou monkeypox?
É uma doença zoonótica viral com sintomas semelhantes aos da varíola. Apesar do nome, não possui qualquer relação com os macacos.

Como é transmitida?
Através do contato com animais ou humanos infectados e com o material corporal humano que contenha o vírus.

Qual o tempo de incubação do vírus?
A OMS indica que o vírus monkeypox fica incubado no corpo de seis a 16 dias, em média. O período, no entanto, pode se estender por até 21 dias.

Como prevenir o contágio?
As medidas mais eficientes recomendadas por especialistas são o distanciamento, uso de máscaras em ambientes compartilhados e a higienização frequente das mãos.